27 de junho de 2017






Viva São João, viva o milho verde
Fogueiras, fogos, balões
Viva a Luz, viva São João 
Toda luz aos nossos corações.


"Viva noite de esperança
Teus rituais e lembranças
Trago bem dentro de mim" (quadrilhando: Carlos Dias, João J. De Carvalho, Aldy Carvalho)


"A festa de São João, relembra João Batista, o homem que nasceu em 24 de Junho e, através de suas atitudes na vida, trouxe a mensagem de que "devemos mudar nossos rumos para encontrar a luz", sugerindo que o caminho para isso é a meditação, a interiorização, a reflexão, pois São João ensina que todas as respostas estão dentro de nós.
Essa mensagem nos leva ao conteúdo da festa que é a Sabedoria, a capacidade de aprender algo a partir de nós mesmos. 
Devemos trabalhar em nós a coragem para um julgamento interior consciente visando nosso amadurecimento como pessoa.
Na época da festa de São João, no nosso hemisfério, vivemos o inverno e o frio que favorece o recolhimento, a meditação, a necessidade de ficar quieto e em silêncio com cuidado suficiente para que o ambiente na casa esteja aconchegante mas possibilitando que as crianças vivam intensamente esta festa.
Na festa de São João é costume acender- se a fogueira, imagem em que a luz simboliza a sabedoria, a luz interior e o calor do amor, representando o movimento da sabedoria capaz de iluminar o pensamento, aquecendo o coração.
Havia, antigamente, o costume de as crianças confeccionarem e acenderem lanternas representando a luz interior de cada um, a sabedoria oferecida para iluminar o mundo.
Depois de viver a sabedoria o homem se prepara para a próxima festa. Nesse momento o inverno vai deixando o nosso hemisfério e a primavera vai se apresentando. Toda a natureza, como um ato de coragem, começa a florescer.
O homem também desperta, o sol começa a puxa-lo para fora, ele agora vai atuar."

Nos meus tempos de menino e adolescente na minha cidade de Petrolina, nesta data festiva meu pai, João Joaquim de Carvalho (Jota ou Carvalho para os mais íntimos), fazia-se mestre fogueteiro, acendia a fogueira "e lá pras tantas quando a festa ia animada", fazia girar a "roda de fogo" com mil e um fogos de artifício para nosso deleite e dos convidados, todos ilustres: amigos, vizinhos (a rua toda), compadres, clero, cantadores numa animada confraternização.
Muitos se tornavam compadres e comadres de fogueira fortalecendo os laços de amizade que devem nos unir nesta existência.
Mamãe, alem de mestra de cerimônias, cuidava dos comes e bebes: aluá, gingibirra, ponches, bolo de fubá, puba, batata assada e mais outras guloseimas que os amigos e compadres das caatingas traziam compartilhando da colheita do ano além do milho de São João que havíamos plantado em 19 de março, dia de São José. E na vitrola, Gonzaga, Trio Nordestino e do que mais o autêntico e típico dia de bom gosto pedisse.
Assim eram meus dias de São João láaaaaaa no sertão, na minha terra, Petrolina - Pe

"Ei São João, tá uma fogueira no meu coração!
Ei São João, tá uma fogueira no meu coração.

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