13 de junho de 2017




Os dias que correm, tempos de agora, me fazem refletir um tempo, já residente da grande cidade (a metrópole me assombrava e inebriava) quando ousavamos não fazer pactos com mandantes insistindo gritar cantando a liberdade. Não fiz silêncio ao perceber que o rio São Francisco escorria pela São João e o povo nem via o risco das navalhas afiadas penetrando feito espadas em nossos corações.

Acumplicio-me de ti Maiakovski, de ti Berthold Brecht, mas quantos são nesse agora os que tem ouvidos de ouvir e os olhos de ver?
O processo segue: e vai o mastro da torre, depois a torre e o patamar da torre e segue-se a oxidar os baldrames.
Há temor, dúvidas, desconfiança, descrença. A ignorância e força bruta graçam nas praças midiaticas com verdades absolutas a convencer a massa entorpecida a balbuciar qualquer coisa de aceite. 
Resta a esperança de que o coração esteja a gritar: canalhas!!

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