11 de junho de 2017

Rosa Viola


Minha viola é perdigueira
Se eu canto ela também
Quando eu toco
ela responde: vem
E eu vou bem dedicado,
num carinho dedilhado
No braço e no corpo,
no corpo e no braço.

E nos conformes do compasso
Vou pra riba e pra baixo.
Minha Rosa se comprime
se distende.
Mais um acorde,
ela se rende.
Se treme, geme
se sacode.
Nos meus braços diz amém.
Quando eu vou, ela vem,
Nós dois tinindo de desejo.
Canto beijo, coração, bom-bocado
E nesse tinido,
penerado,
pinicado,
“vamo inté o sol raiá!”
Rosa!
Ê Rosa,
o amor é coisa linda de Deus!

Aldy Carvalho

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